A tendência das pessoas em se unir e criar comunidades como estratégia de sobrevivência desde os tempos mais remotos pode não ser a melhor das opções no caso de um evento que ameace toda a humanidade. Esta é a conclusão do pesquisador Neil Smith, da Open University, no Reino Unido, que desenvolveu um programa de computador para mapear e simular comportamentos compartilhados por pássaros, peixes e humanos na busca de defesa em casos de grandes calamidades. Mas qual cenário poderia ser trágico o suficiente para que todos nós déssemos início a uma luta desesperada pela sobrevivência? Entre as várias catástofes possíveis, num leque de 300 mil possibilidades analisadas pelo software, está a de um apocalipse zumbi.
Por isso, no que diz se diz respeito a zumbis débeis ou pouco contagiosos (do contrário, não há o que fazer: tudo estará perdido), o ideal é procurar um esconderijo em um local de difícil acesso e esperar que os animais selvagens ou o próprio tempo se encarreguem de destruir os zumbis. Portanto, em uma situação como essa, o que conta é o “salve-se quem puder”. “Fugir das outras pessoas é a única maneira de manter-se vivo”, conclui Smith.
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